sexta-feira, 14 de julho de 2017

Parque Balneário: O Hotel Mais Luxuoso da América Latina

A elegância do "Palácio Cinza" em 1950, demonstrada em cada detalhe do prédio, em sua fachada principal na Av. Ana Costa. Autor desconhecido.

Na virada do século XIX para o século XX, a economia pujante e dinâmica de São Paulo levava rapidamente o progresso e a riqueza para todos os cantos do nosso Estado. Empreendimentos de todo o tipo pipocavam por todo o território paulista, desde obras de infraestrutura a novidades que anteriormente não existiam, voltadas também para a nova classe empresarial que passava a existir. Inspirados nos grandes balneários franceses e ingleses já existentes na época, que praticamente inauguraram o conceito de "turismo" como conhecemos hoje, surge então a vila de Guarujá, que trouxe este modelo de negócio para São Paulo: a praia se tornava um atrativo para visitantes de fora e ponto de refúgio nas horas de lazer. Os hotéis nestes locais não mais serviam para abrigar viajantes ou forasteiros, e sim como um local para descansar e se divertir.

Foi neste contexto que, no longínquo ano de 1882, o casal Alberto Fomm e Elisa Poli inauguram uma pequena instalação hoteleira, no terreno da família, localizado na esquina da Av. Ana Costa com a praia, em Santos: nascia ali o Hotel Parque Balneário. De início, o prédio modesto quase em nada se diferenciava das "pensões" que existiam nas proximidades de estações ferroviárias em diversas cidades paulistas, tendo um edifício de madeira que servia como recepção e restaurante, e na parte de trás um anexo onde ficavam os quartos. Porém, apresentava como um diferencial algo que praticamente não havia em outra instalação hoteleira em nosso litoral: a parte restante do grande terreno foi transformada em um grande jardim. Seu nome advinha do fato de ser fronteiro a uma estrutura com banheiros, vestiários, salas de banho, coreto e aluguel de carros de banho, chamada de "parque balneário". A pequena hospedaria, aparentemente sem nome, passou a ser conhecida então como "o hotel do parque balneário". Aos poucos, o nome então foi tomado para si: o Parque Balneário Hotel.

O Parque Balneário Hotel em 1912, durante a passagem do aviador Edmund Plauchut, no que foi o primeiro voo de avião em São Paulo. Coleção Marcelo Tallamo.

A localização também era privilegiada: embora ainda uma região bastante deserta, a orla da praia já estava sendo valorizada e tomada por diversas mansões. A Av. Ana Costa, aberta na década anterior, promovia uma ligação direta entre a praia e o centro da cidade, fazendo com que a região do bairro do Gonzaga fosse a primeira a ser ocupada. O hotel estava, portanto, localizado no cruzamento dos dois eixos de crescimento urbano de Santos, e com acesso facilitado pela inauguração, em 1909, das primeiras linhas de bondes elétricos da cidade, que conduziam com conforto e rapidez os turistas que chegassem pela ferrovia ou nos navios que vinham do mundo inteiro.

Tal fato chamou a atenção do empresário e investidor João Fraccaroli, que viu o imenso potencial que o empreendimento detinha por natureza, mas que era impedido pela falta de capital de seus proprietários. Apostando na ideia, comprou a propriedade em 1912 e imediatamente iniciou a construção de um enorme prédio nos fundos do existente, com entrada direta para a avenida praiana; no seu andar térreo, o "Kursaal", um luxuoso cassino que prometia coroar todo o novo Parque Balneário. Inaugurado em 1914, era o que faltava para tornar rapidamente o hotel um dos destinos preferidos da alta sociedade paulista. Ironicamente, o terreno localizado na esquina contrária, o antigo "parque balneário municipal" que deu nome ao hotel, foi vendido e deu origem ao concorrente de peso do Parque Balneário: o Hotel Atlântico. Também dispondo de cassino, o prédio, inaugurado não muito depois, trouxe novidades como piscina e até mesmo uma concha acústica com teto retrátil. A concorrência entre os dois é tão digna de nota que seria impossível contar a história de um sem falar de outro, afinal, a cada novidade inaugurada pelo concorrente, o Balneário lançava mão de outra, e vice versa. Porém, localizado num terreno muito maior, o Balneário sempre levava vantagem.

Desenho do primeiro prédio do novo Parque Balneário Hotel. Acervo Fundação Arquivo e Memória de Santos.

Em 14 de maio de 1914, a revista A Vida Moderna trazia a propaganda da inauguração do grande prédio do Balneário, que marcou o início do crescimento do hotel e o elevou a um patamar de qualidade internacional.

Mas Fraccaroli sonhava alto, e desde a compra do Balneário, estabeleceu um plano de metas onde o hotel sofreria sucessivas ampliações. O motivo: João sonhava em ver o Balneário como o centro das rodas da alta sociedade paulista. E assim não demorou a ser. Nas palavras do historiador Waldir Rueda, "Todo mundo vivia através do cassino, que traz o luxo, o dinheiro rápido. O Parque Balneário foi concebido para a pessoa se sentir em um palácio. E se sentia mesmo". Na década de 1930, os três prédios em estilo eclético paulista que compunham o Parque Balneário já estavam concluídos, e sua fama internacional consolidada.

Durante seus anos de auge, o Balneário hospedou diversas personalidades internacionais, tais como quase todos os presidentes do Brasil até a década de 1970, o Rei Alberto I da Bélgica, artistas como Bibi Ferreira, Procópio Ferreira e Carmen Miranda, e o aviador pioneiro Gago Coutinho. Em seus salões, dos quais falaremos mais abaixo, eram realizadas festas de todo o tipo, jantares de gala, bailes de carnaval (durante muito tempo, o carnaval de Santos foi considerado o melhor do país) e casamentos de celebridades. Foi no Parque Balneário que Washington Luiz lançou, em 1926, sua candidatura a presidência, num jantar para centenas de convidados; também foi no interior do hotel que foram fundadas diversas instituições, como o Tenis Clube de Santos.

Propaganda sem data do Hotel, com quase todos os prédios já concluídos. Observa-se o público alvo no texto da reportagem. Acervo Novo Milênio.

Por dentro do "Palácio Cinza"

Contrastando com outro grande cassino da cidade de Santos, o Miramar, que devido à sua aparência externa era chamado de "Palácio Dourado", o Parque Balneário recebeu dos santistas o apelido de "Palácio Cinza". Em seus 15 mil metros quadrados, após todas as expansões realizadas, contava com 250 quartos, com piso de madeira maciça em dois tons; as banheiras dos quartos mais nobres eram inteiramente de porcelana colorida, com bordas em mármore. Haviam 5 salões principais, sendo: Salão de Mármore, com música ao vivo diariamente, onde se apresentava um pianista do próprio hotel, artistas renomados e até mesmo orquestras sinfônicas; Salão Dourado, para festividades e jantares especiais; Kursaal, onde ficava o cassino; o Salão de Leitura e Carteado, e o Restaurante.  O Salão Dourado, o principal, era todo revestido, do chão ao teto, com afrescos renascentistas; o hotel mantinha um pintor italiano profissional de prontidão para dar os retoques necessários nas obras de arte. A Boate tinha paredes totalmente revestidas em cetim rosa, e possuía conexão direta com o restaurante e o Grill, um snack bar localizado na área externa,de onde os garçons também atendiam às mesas do pergolado, preferidas por muitos, em volta de uma fonte luminosa. Contava ainda com um salão de beleza e barbearia, açougue e padaria próprios, além de uma usina que fornecia água quente para todo o prédio, um luxo para a época. E como uma outra grande novidade, todos os principais ambientes eram climatizados com ar condicionado, como os salões e o hall de entrada.

Os salões, assim como o restaurante e o jardim, eram abertos ao público não-hóspede, e a todos eram oferecidos de cortesia um café especial - afinal, o hotel ficou famoso por ser o segundo lar de muitos "barões do café"; mesmo assim, todas as xícaras do hotel eram de porcelana Vista Alegre, importadas de Portugal, os copos e taças de cristal e os demais aparelhos e talheres, incluindo as bandejas, de prata Wolff. As festas eram diárias, sempre com eventos novos, seja a apresentação de artistas e grupos consagrados de todos os tipos que tinham início as 8 da noite; após as 23 horas, a música mudava e a festa continuava na Boate até o amanhecer. Como já dito, o baile de carnaval do hotel era um dos mais disputados da cidade. A excelência era buscada nos mínimos detalhes, até mesmo nos funcionários, que aparavam os cabelos uma vez por semana e possuíam uniformes exclusivos para cada função, como por exemplo um bordado em formas de grãos de café para os funcionários que serviam o "cafezinho"; os ternos eram de inteiramente de linho branco. "As agências de turismo levavam os passageiros dos navios para ver o salão. Antes de chegarem, me avisavam, para eu acender as luzes. Aquilo era maravilhoso. Os estrangeiros ficavam de queixo caído. E eu ganhava uma gorjetinha", contou o ex-funcionário José Maria, que chegou a servir café para Getúlio Vargas em uma das estadias do ditador no hotel.

Para comodidade dos frequentadores, na entrada principal, pela Av. Ana Costa, havia um "port-cocher", cobertura onde se entrava com o carro para os passageiros não se molharem, dando acesso à recepção e aos salões principais; uma segunda entrada, também com "port-cocher", localizada no meio do hotel defronte ao jardim, permitia um acesso mais rápido aos quartos e certamente era a preferida pelas celebridades. Para deslumbrar a visão dos recém chegados, o hall de entrada era decorado com 4 grandes lustres de cristal, cada um com 2 metros de altura, que demoravam cerca de uma semana inteira para serem cuidadosamente limpos.

A Decadência

O primeiro golpe que abalou o hotel veio com a Crise Econômica de 1929, que afetou diretamente as exportações de café, principal fonte de renda de muitos de seus frequentadores assíduos. Entretanto, e principalmente devido ao cassino, o hotel conseguiu sobreviver a isto e à ditadura Vargas sem entrar em dificuldades, porém com o crescimento estagnado. Já no fim da ditadura, começa-se a discutir, no âmbito federal, a proibição dos jogos de azar, que ocasionaria o fechamento dos cassinos no país; sancionada pelo sucessor de Vargas, Gaspar Dutra, em 1946, representou o maior golpe ao Parque Balneário, que entrou em decadência.

Com as dívidas acumulando e o preço da manutenção do hotel subindo, já que o prédio começava a demonstrar os sinais da idade, João Fraccaroli decide vender o empreendimento em meados da década de 1960. O Santos Futebol Clube, que vivia o sucesso internacional devido a chamada "Era Pelé", com a conquista de títulos e fama, decidiu investir boa parte do dinheiro ganho à época na compra do Balneário, em 8 de junho de 1965. A ideia do presidente, Athié Jorge Cury, era de que com a ditadura militar, os cassinos fossem novamente liberados, e por sua vez o Balneário proporcionaria grandes lucros que seriam investidos diretamente no clube; seu sonho era transformar o Santos no maior time do mundo, e via no cassino uma fonte inesgotável de dinheiro. O valor foi uma quantia extraordinária para a época: 6 bilhões e 55 milhões de cruzeiros, que seriam pagos em 2 anos; imediatamente após assumir o hotel, o Santos transferiu sua sede social para lá e investiu maciçamente nas festas e nos shows, como os de Elis Regina, para tentar recuperar o glamour que o Balneário possuiu em seus tempos de ouro.

Porém, o tempo foi passando, e nada do jogo ser liberado; o Santos não tinha o dinheiro total para a compra, começou a emitir títulos, pedir empréstimos, e a não pagar as parcelas à Fraccaroli. O jogo não foi liberado, a após poucos anos, numa disputa na justiça, Fraccaroli reassume parte no hotel, correspondente ao que não foi pago pelo clube. Com o Balneário falido, muito dinheiro perdido, a aposentadoria iminente de Pelé e a morte de Athié, o sonho de reavivar o hotel deu lugar à necessidade da venda. E assim foi feito: em 9 de outubro de 1972, um consórcio formado pelas empreiteiras Metromar, Elacap, Arena e o empresário Cláudio Doneaux adquire o Parque Balneário, por cerca de 14 milhões de cruzeiros novos.

Os novos donos, em especial Cláudio Doneaux, considerou a possibilidade da restauração do prédio. Porém, devido a mais de 10 anos sem manutenção adequada, os custos necessários seriam muito elevados, sendo necessário a completa reconstrução do telhado e da parte hidráulica do prédio, além de ser necessária mão de obra especializada em restaurações que ainda não existia no país. Com os rumores de um possível tombamento do prédio como patrimônio histórico, processo que uns dizem que chegou a ser iniciado, foi decidido que o velho hotel, que fechou as portas no mesmo ano, daria lugar a um complexo de um novo hotel, escritórios, apartamentos e shopping center. Os móveis, lustres, talheres, obras de arte e tudo mais que havia de valor foi sendo posta a leilão e adquirida por diversas pessoas a preços relativamente baratos; os vitrais da entrada, por exemplo, decoram hoje uma mansão em Guarujá. A demolição foi iniciada em 1975, e já no ano seguinte, não havia quase mais nada do Parque Balneário.

Hoje

O novo Parque Balneário Hotel e Shopping Parque Balneário. Créditos: Pousada Areia de Praia.

Após a demolição, no terreno do antigo Balneário, foram inicialmente construídas 3 torres de apartamentos, na área de frente pra praia, preservando-se o muro original (uma das poucas coisas que sobreviveram à demolição). Em seguida, na parte virada à Av. Ana Costa, foi inaugurado em 1978 o Shopping Parque Balneário, o primeiro de grande porte da cidade, e em cima o novo Parque Balneário Hotel. Ambos mantém os nomes, o luxo e a qualidade dos serviços até hoje, sendo o hotel destino preferido de artistas, políticos e times de futebol que visitam a cidade, porém a fama nem de longe se compara com o velho hotel. Por sorte, uma pequena parte do prédio original foi preservada, a ala mais simples, sem vista ao mar, e que hoje está sem uso apesar de muito bem cuidada e tombada como patrimônio histórico. Há um projeto para integrar o prédio remanescente ao hotel atual, o que aguardamos ansiosamente.

Na sua frente, permanece de pé ainda, e também tombado como patrimônio histórico, o concorrente Atlântico Hotel, que, ao contrário do vizinho, soube se reinventar, passando pelas dificuldades do fechamento dos cassinos e das crises econômicas com criatividade. Hoje, no térreo do prédio, são localizadas lojas diversas de grandes redes, e na área do antigo cassino, que abrigou depois um cinema e uma boate, mais lojas, uma lanchonete e uma academia de ginástica. Na mesma quadra, também ainda está de pé e preservado outro grande hotel da época, o Avenida Palace, que necessita de maiores cuidados e também possui projetos para restauro. O bairro do Gonzaga tornou-se hoje o centro econômico de Santos, concentrando mais da metade do comércio da cidade, diversos shoppings, hotéis, escritórios e sedes de bancos, sendo um dos metros quadrados mais caros do país.

A bela Av. Ana Costa com suas palmeiras ao centro, tendo ao lado esquerdo o Hotel Atlântico, preservado, e do outro lado, o novo Parque Balneário. Créditos na foto.

Símbolo de diferentes eras vividas por São Paulo, o Parque Balneário deixou sua marca na história. Acompanhar sua história é ver, sob os olhos de um empreendimento grandioso, boa parte da história paulista, suas personalidades, fatos e momentos.

Confira abaixo mais algumas fotos do hotel:

O projeto original de Fraccaroli para o Balneário, de 1912, previa uma série de prédios que seriam construídos gradativamente. Da ideia, apenas a torre circular e os dois últimos andares do prédio mais alto não foram feitos; apesar disto, a entrada principal foi ampliada. Hoje, na entrada do hotel atual, há uma placa de mármore com este mesmo desenho. Acervo Parque Balneário Hotel.

Em foto do início da década de 1930, a praia repleta de visitantes e os 5 grandes hotéis do bairro do Gonzaga: Avenida Palace, Belvedere, Bandeirantes, Atlântico e Parque Balneário. Os dois menores foram demolidos e se transformaram em prédios de apartamentos. Acervo Laire José Giraud.

Em cartão postal datado de 1930, vê-se a Av. Ana Costa e suas icônicas palmeiras imperiais existentes até hoje, tendo ao seu lado esquerdo o Parque Balneário e ao seu lado direito o Atlântico, seu maior concorrente, inaugurado 2 anos antes. Acervo José Carlos Silvares.

O Hotel durante a Guerra Paulista, em 1932, quando desligava todas as luzes nas partes viradas para o mar para evitar bombardeios pelas tropas brasileiras. Acervo José Carlos Silvares.

A recepção do hotel, localizada na segunda entrada, em 1949.

A mesma entrada em vista externa do ano seguinte, tendo à frente as árvores do imenso jardim. A destruição do mesmo causou grande comoção na cidade, pois ele era aberto ao público e funcionava como uma grande praça. Acervo Waldir Rueda.

O restaurante do hotel, que possuía dois andares. Acervo Iara Migliori.

O American Bar, um dos vários ambientes mais informais do hotel. Acervo Iara Migliori.

O grande salão de beleza "para senhoras". Acervo Iara Migliari.

Talvez uma das fotos mais aguardadas, o antigo cassino Kursaal, agora já funcionando como salão de jogos. Acervo Iara Miglirari.

A Av. Ana Costa vista da Praça da Independência, em março de 1970, vendo-se ao fundo o Balneário. Dali a poucos meses, em 1971, os bondes deixariam de circular, e no ano seguinte o hotel seria vendido e demolido. Créditos na foto.

Antes de sua demolição, o abandono já era visível: as cadeiras de vime, que outrora faziam parte do disputado snack bar do pergolado e do Grill, agora já não tinham mais utilidade. Créditos: Carlos Namra.

Às vésperas da demolição, o outrora elegante Salão Dourado agora era apenas um depósito de móveis e objetos para leilão. Foto: Carlos Namra.

O hotel em demolição, nos anos 1970, já com a placa anunciando o novo empreendimento; o prédio voltado para a Av. Ana Costa foi o último a ser demolido, pois em seu interior eram realizados os leilões das peças de valor. Autor desconhecido.

A recepção do hotel atual ainda preserva algumas peças do hotel original, bem como faz uma homenagem num painel de mármore com o desenho do prédio, visto ao fundo. Créditos: Parque Balneário Hotel.

Por Thales Veiga.

7 comentários:

  1. Nossa, que porcaria foi colocada no local... mas muito legal saber que já houve mais essa beleza na nossa querida Santos...

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  2. Grande parte desta história foram vividas. Os bailes carreavam a nata de Santos. Grandes orquestras eram o ponto alto, quando já num processo de estertor daquilo que foi uma beleza em Santos.

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  3. Maravilhoso Relato:Porém incompleto,com efeito: A compra do primitivo hotel e terrenos circundantes pelo saudoso João Fraccaroli e idealização do cassino somente foi possível graças ao Comendador Angelo Poci,grande Oficial da Corôa Italiana,também co-proprietário do jornal ítalo-brasileiro Fanfulla,modelar figura pública e também fundador e sócio "comandatário" da Plavinil S/A,junto ao Conde Crespi. Conheci João Fraccaroli pessoalmente,quando criança,grande e corajoso homem,mesmo beirando seus 90 anos,em uma cadeira,de rodas,e acompanhado por uma enfermeira e secretária percorria o hotel inteiro pelo menos 02 vezes ao dia para supervisionar coisas e pessoas isso o fez até falecer; o incorporador e construtor Claúdio Doneux e o Santos Futebol Clube adquiriram e destruíram tanto física e moralmente um patrimônio um Histórico e Cultural de São Paulo, (o Sh sabe...) ANGELO POCI II

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  4. Gostei de ver o relato, mas senti não terem preservado a esplêndida construção original. Maravilhosa. Por que não preservamos e conservamos essas construções lindíssimas, obras de arte ? Aí vamos para a Europa e ficamos deslumbrados com as construções, sim, maravilhosas mas preservadas.

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  5. Tive a sorte de frequentar o restaurante algumas vezes.Era um local muito lindo.

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  6. Na foto onde aparece um Edificio D. Pedro , enorme de esquina da Av Ana Costa & Fernão Dias , quantos anos será que tem ? Alguem sabe me dizer ?

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