domingo, 16 de abril de 2017

Por Dentro do Porto de Santos

Navio de passageiros sendo abastecido com combustível, atracado nas proximidades do terminal 23, na região conhecida como Outeirinhos, em Santos.

Muito se ouve falar sobre o Porto de Santos, mas poucas pessoas têm a real noção da importância dele para o nosso dia a dia. Ele responde por cerca de 50% de todo o PIB brasileiro, como por exemplo 24% da movimentação de granéis líquidos (petróleo e seus subprodutos, e óleos vegetais) e 33 milhões de toneladas de grãos, totalizando 13 km de cais e milhares de empregos diretos (número que já alcançou 100 mil funcionários antes da modernização). Vamos conhecer todos os terminais:

MARGEM DIREITA (Santos)

A origem do porto na margem direita do Canal do Estuário, isto é, a Ilha de São Vicente (cidades de Santos e São Vicente), remonta ao maremoto que destruiu a vila original e obrigou parte da população a se retirar para o outro lado da ilha, onde foi fundada Santos e instalado o novo porto, em meados de 1546. O porto organizado, com um cais e armazéns devidamente construídos, começou a ser inaugurado a partir de 1892 e veio se expandindo até a Ponta da Praia durante todo o século XX, progressivamente. Para o outro lado, teve um crescimento mais tímido, cujo potencial só começou a ser maior explorado na última década.

- Terminais AL-1, AL-2, AL-3 e AL-4: Transpetro

Pertencente à subsidiária da Petrobrás, opera carga e descarga de combustíveis para a Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, e de GLP, para a Baixada Santista, além de óleo bunker para abastecimento dos navios. A partir de Cubatão, os combustíveis chegam também a São Caetano do Sul, onde podem abastecer todo o Estado de São Paulo. Opera também produtos químicos e granéis líquidos através de terminais localizados na retroárea (Stolthaven, Ultracargo, Ultragaz e Vopak).


- Terminais BTP-1, BTP-2 e BTP-3: Brasil Terminal Portuário

Inaugurado em 2013, tem capacidade para movimentar 2,5 milhões de containers e 2 milhões de toneladas de granéis líquidos.

No bairro da Alemoa, temos os novíssimos terminais da BTP, para operação de contâiners, e ao fundo os da Transpetro, para combustíveis e produtos químicos. Foto: Jornal Pelicano.


- Terminal TPD: Deicimar

Voltado a exportação e importação de veículos, com capacidade para movimentação de 120 mil carros, ônibus, caminhões, colheitadeiras e tratores produzidos em São Paulo, além de contêineres, transformadores, bobinas, caldeiras, turbinas, geradores, tornos, moinhos de concreto, tubos, chapas de aço e cargas de grande porte em geral. Nas proximidades há também o TEVAL, pertencente ao Grupo Libra, que opera contêineres e exportação de turbinas de energia eólica (fabricadas em Sorocaba), e contém ramal ferroviário próprio com capacidade para atender 65 vagões de uma única vez.


- Terminais TCD-1 e TCD-2: EcoPorto

A Tecondi, juntamente com duas empresas da retroárea (Termares e Termlog) se uniram para formar um novo grande terminal de contêineres, que ainda não iniciou suas operações por conta da crise financeira.


- Terminais 1 a 8: Prefeitura

Primeiro trecho construído do cais, em 1892, está abandonado desde os anos 80 aguardando revitalização. Algumas atividades desempenhadas no local são a ancoragem de navios da Codesp, USP, e do terminal das barcas que ligam Santos a Vicente de Carvalho, operadas pela Dersa.

Perspectiva de como ficará o trecho dos terminais 1 a 8 após a revitalização planejada, o que inclui a restauração dos prédios e a implantação de hotéis, escritórios, museus e marinas, além do novo terminal das barcas de passageiros que ligam o centro de Santos a Vicente de Carvalho (Guarujá), localizado entre os terminais 6 e 7.


- Terminais 9 a 12: Bunge Alimentos

Utilizados esporadicamente pela Bunge, empresa estadunidense que começou a operar em Santos com a construção do Moinho Santista em 1905, localizado do outro lado da rua. A Bunge produz as marcas de molhos, margarinas e outros gêneros Cardeal, Delícia, Gradina, Primor, Salada, Salsaretti, Soya e Suprema, presentes em nosso dia a dia, além do processamento de trigo para padarias, de cana-de-açúcar para produção de energia elétrica e biocombustíveis e manufatura de óleos para processos da indústria alimentícia.


- Terminal 12-A: Terminal 12A

Com um novo armazém inaugurado em 2010, tem capacidade para movimentar 3 milhões de toneladas de granéis sólidos de origem vegetal ao ano.


- Terminal 13: Cereal Sul 

Destinado à movimentação de grãos. Atende ao Moinho Paulista, inaugurado em 1928 e localizado do outro lado da rua, que produz farinha de trigo, misturas para bolo, fermentos e panetones, através da marca Nita.

O quase centenário Moinho Paulista, vendo-se em segundo plano, da esquerda para a direita, o Terminal 12A, Cereal Sul (terminal 13) e Fibria (terminais 14 e 15).


- Terminais 14 e 15: Fibria Celulose

Inaugurado recentemente com nova estrutura, se dedica à exportação de papel e celulose produzidos em Jacareí e Três Lagoas (MS), que vêm para Santos via ferrovia.


- Terminais 16, 17, 18 e 19: Cosan

O maior terminal dedicado a commodities do Brasil e o maior de açúcar do mundo, é operado pela Cosan através de sua subsidiária Rumo, empresa genuinamente paulista, com mais de 80 anos de atuação, e opera 5 tipos de açúcar (granel e ensacado), algodão, milho e soja produzidos principalmente em São Paulo, com terminais intermodais em Barretos, Fernandópolis, Itirapina, Jaú, Pradópolis, Sumaré e Votuporanga, com capacidade para 14 milhões de toneladas/ano.


- Terminais 20 e 21: Copersucar

Maior produtora de açúcar do mundo, atende a nada menos que 12% de todo o etanol produzido mundialmente. Exporta açúcar, que é produzido em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, também em território paulista, com capacidade para 10 milhões de toneladas.

Destaque do terminal marítimo da Copersucar (terminais 20 e 21); do lado esquerdo temos a Pérola (terminais 22 e 23) e do lado direito a Cosan (terminal 19). Créditos: Process.


- Terminais 22 e 23: Pérola

Com terminal ferroviário próprio, possui capacidade para 1 milhão e 200 mil toneladas anuais de granéis sólidos (fertilizantes e sal). Na parte de trás se localiza a Bandeirantes, presente no mercado de armazéns desde 1935 e mais uma empresa paulista, fundada em Lins, com capacidade para 2 mil contêineres e operação de carga solta.


- Terminal 24: Concais

Incorpora também a área do antigo armazém frigorífico, e hoje é o terminal de passageiros, que já chegou a atender até 8 transatlânticos com um movimento de 37 mil pessoas num único dia.

Navio da italiana Costa Crociere atracado no terminal 24. Em dias de grande movimento, os navios também atracam em terminais de carga, sendo o translado feito por ônibus por dentro do porto. Foto: UOL.


- Terminais 25 e 26: T-Grão

Opera na importação de malte e trigo e exportação de soja e milho, com capacidade de armazenamento para 114 mil toneladas.


- Terminais 27 e 28: Marinha do Brasil

Sede da Marinha em Santos, onde atracam navios de guerra para visitação, e lanchas de patrulha e fiscalização.

Navios da Marinha do Brasil atracados no terminal 27, vendo-se ao fundo os terminais 25 e 26, da T-Grão, com os silos para armazenagem de granéis.


- Terminal 29: Citrosuco Paulista

Outra empresa genuinamente paulista, planta laranja em Iaras, Itapetininga e Matão e produz o suco nas cidades de Araras, Bebedouro, Catanduva, Limeira e Matão, exportando o produto para terminais próprios em Gent (Bélgica), Newcastle (Austrália), Toyohashi (Japão) e Willmington (EUA), sendo a maior produtora de suco de laranja do mundo. 


- Terminais 30 e 31: NST Terminais

Operado numa joint-venture entre as empresas Gearbulk e Louis-Dreyfus, também exporta suco de laranja, contando com ramal ferroviário próprio. Atende também ao Moinho Pacífico, localizado no outro lado da rua.


- Terminal 32: Cia. Brasileira de Alumínio

Terminal próprio da famosa CBA, outra empresa paulista e pertencente ao Grupo Votorantim, que produz anualmente cerca de 466 mil toneladas de alumínio na cidade de Alumínio tanto para o mercado interno quanto para o externo em diversos formatos como bobinas e lingotes.

No bairro do Macuco, estão localizados, da esquerda para a direita, os terminais 29 (Citrosuco), 30, 31 (NST) e 32 (CBA). Notar as esteiras rolantes para transporte de grãos e suco de laranja, que interligam os armazéns e o Moinho Pacífico. Foto: Citrosuco.


- Terminais 33, 34, 35, 36 e 37: Libra 

Com capacidade estática para 13800 contêineres, é um dos principais terminais do porto, movimentando anualmente até 1,7 milhões de unidades. Tem terminais de apoio em Campinas, Cubatão e Rio de Janeiro (RJ).


- Terminal 38: Quintella

Através de parceria, movimenta cargas da ACT, Cargill, Coopercitrus (cooperativa de produtores rurais paulista, presente em quase 50 cidades do estado), Fischer (Citrosuco Paulista) e Louis-Dreyfus, voltado para granéis sólidos, também com ramais ferroviários. Através de uma ponte rolante, atende ao Terminal XXXIX, operado pela Caramuru e parte do projeto Ferronorte (concluído em 2002, com uma ferrovia ligando Santos ao MT), um dos maiores armazéns do Brasil.


- Terminal 39: ADM

A empresa americana é uma das maiores empresas de agronegócio do mundo, e movimenta cerca de 6 milhões de toneladas de grãos de diversos tipos. Atualmente um dos 3 armazéns da empresa se encontra em reconstrução, o que aumentará a capacidade de armazenagem de 45 para 72 mil toneladas estáticas.

Vista aérea da Libra em primeiro plano, com os terminais 35, 36 e 37, e ao fundo Quintella e ADM, nos terminais 38 e 39, respectivamente. Foto: ExportNews.


Santos conta também com um terminal municipal de pesca, que atende ao Mercado de Peixe, localizado ao lado do Terminal 39, além de uma fábrica de gelo no mesmo local, que abastece os barcos pesqueiros da região.

MARGEM ESQUERDA (Guarujá e área continental de Santos)

Apesar da ocupação do canal do porto por pequenos estaleiros no lado da Ilha de Santo Amaro, onde está localizada a cidade de Guarujá e seu distrito, Itapema, ser bastante antiga, remontando ao século XIX, o porto organizado começou a ser construído a partir da década de 1970, tanto pela estatal Codesp quanto pelos primeiros terminais privados. Antes, fica localizada a Ilha Barnabé, que abriga um terminal de combustíveis desde os anos 1930, construído lá para não afetar a cidade em caso de explosão ou acidente.

- Terminais IBSC, IBSP e AGEO: Ageo

Localizado na Ilha Barnabé desde 1930, é voltado ao transporte de produtos químicos como nitrogênio, contando com 118 tanques de armazenamento. Atende também as empresas Adonai, Granel e Vopak, localizadas na retroárea.


- Terminais EMB-1 e EMB-2: Embraport

Com a primeira fase inaugurada em 2013, possui capacidade para movimentar cerca de 1,2 milhão de contêineres por ano. Na segunda fase, uma área de 300 mil metros quadrados e um novo terminal (EMB-3) poderão duplicar a capacidade da empresa.

O também novíssimo terminal da Embraport, localizado na área continental de Santos, ao lado da Ilha Barnabé. A área vazia na esquerda é reservada à futura expansão da empresa, que operará também granéis líquidos. Também destacamos a enorme ponte ferroviária móvel que liga a Ilha de Santo Amaro (Guarujá) ao continente, por cima do Canal de Bertioga. Foto: Embraport.


- Terminal TEV: Santos Brasil-TEV 

Antiga Orion, é destinado à exportação de veículos, com capacidade de movimentação de 300 mil automóveis por ano, com 8 rampas para embarque nos navios e uma área equivalente a 22 campos de futebol.

- Terminais TC-1, TC-2 e TC-3: Santos Brasil-TECON

Com capacidade anual de 2 milhões de unidades, é o maior terminal de contêineres do país, contando também com 4 ramais ferroviários internos. Possuí terminais também em Imbituba (SC) e Barbacena (PA), e unidades de apoio em Santos, São Paulo e São Bernardo do Campo. Atende também à Localfrio, localizada em sua retroárea, e que é destinada à movimentação de contêineres frigoríficos, empresa paulista com mais de 60 anos de atividades em Barueri, São Paulo e em outros estados.

Vista dos terminais da Santos Brasil: o TECON, de contâiners (esquerda) e o TEV, de veículos (direita), com centenas de carros para exportação.


- Terminal TGG: Terminal de Granéis do Guarujá

Foi inaugurado em 2002 e é operado num consórcio entre Amaggi, Cosan (de Piracicaba) e Bunge (santista, que produz fertilizantes em Descalvado e Iperó), com capacidade para movimentação de 8 milhões de granéis sólidos por ano, o que representa 50% de todos os grãos exportados por Santos e boa parte da produção do Centro-Oeste; também conta com ramal ferroviário próprio.


- Terminal TEAG: Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá

Inaugurado em 2001 pela Cargill, opera açúcar, soja e milho a granel, com capacidade para mais de 3 milhões de toneladas/ano.


- Terminal TEG: Terminal Exportador do Guarujá

Inaugurado em 1987 pela Cargill, é destinado à operação de soja a granel, farelo de soja e farelo de laranja, com capacidade de movimentação de até 6 milhões de toneladas por ano e atendimento simultâneo de 300 caminhões e 198 vagões por dia, sendo um dos principais do tipo no país.


- Terminal CTRLE: Sucocítrico Cutrale 

A empresa paulista, atuante desde 1967, produz derivados de laranja nas cidades de Araraquara, Colina, Conchal, Itápolis e Uchôa. Além do suco, o farelo de polpa cítrica é exportado para produção de ração para a pecuária, e a casca é utilizada nas indústrias alimentícia, cosmética, farmacêutica e de produtos de limpeza. Exporta pelo terminal também soja.

Ao lado do terminal da Santos Brasil, visto na extrema esquerda, temos os TGG, TEAG e TEG, por onde boa parte dos grãos do país é exportada. Foto: Constran.


- Terminal DOW: Dow Química 

Operacional desde 1965, a multinacional opera uma série de produtos químicos utilizados nas indústrias de agricultura, alimentação, combustíveis, comunicação, construção, eletrônica, embalagens, farmácia, vestuário, entre outras.


Fora da área do porto destinada a grandes navios, no distrito de Vicente de Carvalho, localizam-se ainda o terminal da Cooperativa de Pesca Nipo-Brasileira (até recentemente o maior do país, chegando a atender 350 embarcações), a Wilson Sons (que atua com salvamento, resgate e operações diversas com seus rebocadores, além de dois estaleiros que já construíram mais de 150 embarcações em 100 anos de operação) e a Saipem (italiana que fabrica tubulações para plataformas de petróleo), além de diversos estaleiros de pequeno porte e marinas como o Iate Clube de Santos.

Porto de Cubatão

A origem do porto de "Cubataon", na localidade de Piassaguera, remonta ao início da colonização de São Paulo, quando, devido à falta de ponte entre a Ilha de São Vicente e o continente, as cargas tinham que seguir de barco pelos rios da região onde hoje está a cidade de Cubatão para então seguir viagem rumo ao planalto com tropas de mulas pelas trilhas existentes. A partir da década de 1950, começou a ser construída a Cia. Siderúrgica Paulista, a Cosipa, o que motivou a construção do porto atual. Tal área está fora dos limites de gerenciamento da Codesp.

Terminais CSP-1, CSP-2 , CSP-3 e CSP-4: Usiminas
Antigo terminal privativo da Cia. Siderúrgica Paulista, tem capacidade para movimentar anualmente 20 milhões de toneladas de minério de ferro e 1 milhão de carvão. Atualmente está paralisado devido à crise econômica, mas planeja expansão para permitir o recebimento de cargas de terceiros.

- Terminais TP-1, TP-2 e TP-3: Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio Mesquita
Antes um tímido armazém para enxofre e amônia, o TIPLAM se tornou o maior projeto de ampliação portuária do porto nos últimos anos: em obras desde 2012, estão sendo adicionados 3 novos pontos de atracação (para açúcar, grãos e fertilizantes, respectivamente), 5 armazéns e mais um pátio de enxofre, com operação pela VLI, empresa detentora da malha da antiga Cia. Mogiana de E. F. em São Paulo, cuja linha sai de Campinas e vai em direção ao Centro-Oeste. A operação teve início este ano.

Os novos armazéns do TIPLAM, ainda em obras, tendo ao fundo a Usiminas (antiga Cosipa). Foto: VLI.

Operação

As cargas, a maioria oriunda do próprio Estado de São Paulo, chegam e saem do porto via rodovia e ferrovia (cerca de 30%), e indiretamente pela Hidrovia Tietê-Paraná através do transbordo de cargas para o modal ferroviário em portos paulistas como Pederneiras. A região possui diversas estradas, como a Anchieta (SP-150) e Imigrantes (SP-160), que fazem a ligação com o planalto, e a Padre Manuel da Nóbrega/Piassaguera/Rio-Santos (SP-55), que percorrem todo o litoral. Já as estradas de ferro são a antiga Linha Mairinque-Santos da E. F. Sorocabana (operada pela Rumo) e a E. F. Santos a Jundiaí (operada pela MRS); pela Rumo, percorrem também os trens da VLI, antiga Cia. Mogiana, que começa em Campinas e vai até o Centro-Oeste, ferrovias estas que abrangem todos os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Em substituição às longas filas de caminhões em época de safra e com objetivo de ampliar a capacidade do porto, a partir de 2015 a entrada de caminhões passou a ser agendada. Os caminhoneiros se cadastram via internet uma semana antes e aguardam sua vez no Ecopátio, em Cubatão, que tem capacidade para mais de 3500 caminhões estacionados. Agendamento semelhante será, em breve, implantado com os trens.

Ampliações

O Projeto Barnabé-Bagres, que contempla a união das ilhas homônimas e a construção de grandes pátios para todos os tipos de carga, com 60 armazéns e 40 pontos de atracação para navios, praticamente dobrando a capacidade do Porto de Santos.

O planejamento indica 6 áreas de ampliações futuras, sendo um novo terminal para granéis sólidos vegetais e minerais ou contêineres na Conceiçãozinha, em Guarujá, para 13,7 milhões de toneladas/ano; outro graneleiro na Prainha, para 7 milhões de toneladas; dois terminais de contêineres na Alemoa, em Santos, com capacidades para 1 milhão e 1,6 milhão de contêineres/ano; e, por fim, dois terminais no projeto Barnabé-Bagres, sendo um voltado para contêineres (1,9 milhões de unidades atuais, o maior do país) e outro para grãos (25 milhões de toneladas anuais). Com isso, a capacidade total de movimentação do porto será adequada para atender à demanda de quase 230 milhões de toneladas prevista até 2024.

Por Thales Veiga.

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