A Capital de Todos os Paulistas é repleta de História. Pra que ela seja mais conhecida, a Orgulho de Ser Paulista lhes traz hoje 10 curiosidades históricas dessa cidade. Mais do que isso, provamos como são verdadeiras as palavras do lema «Não sou conduzido, conduzo!», trazendo à tona alguns episódios em que a urbe moldou a história da Nação Paulista e da América Portuguesa com seu pioneirismo, valentia e liderança, tornando os paulistanos indissociáveis do restante dos Paulistas. Confira!
1. TUDO COMEÇOU COM OS JESUÍTAS
«Fundação de São Paulo», por Antônio Parreiras, 1913
Em 1532 Martim Afonso oficializou a aldeia de Campos de Piratininga como vila, porém somente após 1554, quando a Companhia de Jesus subiu a «A Muralha» (Serra do Mar) com a missão de evangelizar os habitantes da região, a cidade começou a nascer. O planalto era habitado pelos índios tupiniquins, amigos dos portugueses. Em certas épocas do ano, alguns peixes ficavam presos em lagoas rasas, secando ao sol se não fossem recolhidos, próximo ao local que foi designado aos jesuítas. Por esse motivo, era chamado de Piratininga, «rio do peixe seco». Uma missa foi celebrada no dia 25 de Janeiro, dia da conversão do apóstolo Paulo, segundo o Vaticano, pra edificação de um colégio jesuíta e duma igreja, dos quais apenas restam uma parede de taipa no atual Pátio do Colégio e as fundações sobre as quais foi construída uma nova igreja. Em volta dele edificou-se a vila de São Paulo de Piratininga, que um dia se tornaria a maior cidade do continente.
2. MAS LOGO DA VILA GRANDES EXPEDIÇÕES COMEÇARAM A SAIR
Semana das Monções em Porto Feliz
A partir dessa vila grandes expedições partiam rumo ao interior em busca de riquezas e mão de obra barata. Ficaram conhecidas como Bandeiras e seus realizadores como Bandeirantes, sendo o mais ilustre deles Dom Antônio Raposo Tavares, explorador cristão-novo nascido português, Paulista por mérito e por opção e cujas façanhas apenas talvez tenham sido superadas por Fernão de Magalhães, homem cuja expedição foi a primeira a circunavegar o planeta Terra.
3. E A CULTURA PAULISTA PASSOU A SER LEVADA PRA OUTROS LUGARES
«O Violeiro», de Almeida Júnior, 1899
Com o passar do tempo a cultura começou a florescer na vila, cheia de mestiços, europeus de diferentes regiões e cristãos-novos e foi levada pelas Bandeiras pra todas as regiões que outrora já foram da capitania de São Vicente/São Paulo. O intenso contato com outras culturas indígenas, como as andinas e as guaranis, enriqueceu essas manifestações culturais que hoje são conhecidas como Cultura Caipira/Caiçara/Paulista.
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4. ALGUNS DIAS SE REPETEM NA HISTÓRIA
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4. ALGUNS DIAS SE REPETEM NA HISTÓRIA
Cartaz do Movimento Constitucionalista
O dia 9 de Julho é muito presente na história da cidade. Nesse dia em 1562, indígenas inimigos fizeram um cerco pra extirpar a aliança entre os portugueses e os tupiniquins. Os habitantes da vila os derrotaram bravamente e a vitória representou a continuidade da existência da Vila de São Paulo e foi fundamental pra formação do caráter de resistência do Paulista, que se mostraria presente nos séculos seguintes, como em 9 de Julho de 1932, quando os Paulistas declararam guerra ao Brasil a fim de derrubar o ditador Getúlio Vargas e desfazer as injustiças cometidas com a Nação Paulista, episódio que também contribuiu muito pra identidade de todo um povo.
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5. E ALGUNS ATOS DE INSATISFAÇÃO TAMBÉM
Em 1641, os moradores do planalto, revoltados com a troca de poder entre Espanha e Portugal, armam uma revolta e declaram um cidadão ilustre como rei da capitania. Originalmente, a revolta sairia do planalto até ocupar toda a capitania. Mas além de ser mal organizada, o rei eleito jurou fidelidade ao rei de Portugal e foi perseguido pela população até se refugiar no Mosteiro de São Bento. Apesar do fracasso, o episódio serviu pra mais uma vez mostrar às cortes de Lisboa como os Paulistas se comportavam. Essa não foi a única revolta iniciada em Piratininga. Em 1707, a capitania inicia a Guerra dos Emboabas, pra expulsar os portugueses e brasileiros dos territórios paulistas após atos de abuso de Portugal. Esses atos ainda ecoam na história de todos nós.
6. A CIDADE GUARDA EM SEUS SÍMBOLOS PARTE DE SUA RICA HISTÓRIA E DE SEU ESPÍRITO
Brasão Paulistano
O brasão e a bandeira da cidade de São Paulo contêm um braço bandeirante empunhando a Cruz da Ordem de Cristo, a que pertenceram ilustres paulistas do passado. Nas laterais há ramos de café, representando a importância desse cultivo pra história da cidade e da Nação Paulista no geral. Ao centro está o lema «NON DVCOR DVCO» (Não sou conduzido, conduzo), destacando a independência das ações desenvolvidas pela cidade e seu papel de liderança na Nação Paulista, e também a condução exercida pela Nação Paulista dentro da América Lusófona.
7. MAS OUTRAS COISAS SÓ SÃO VISÍVEIS QUANDO SE OLHA OS RELATOS E REGISTROS DO PASSADO
«Saudade», de Almeida Júnior, e «Mulher de Baeta», de Belmonte
A cidade de São Paulo, assim como o resto da capitania de mesmo nome, desenvolveu uma cultura e até uma língua própria, como já dito, e embora não fosse nem portuguesa nem espanhola, havia traços de ambas as culturas no quotidiano dos habitantes. Até o século XIX, por exemplo, as mulheres paulistanas usavam roupas mouriscas que lembravam as roupas andaluzas após a Reconquista da península. É possível ver o registro em fotos da época ou no quadro «Saudade», de Almeida Júnior. Também era possível presenciar touradas nas ruas e ladeiras da cidade. Esses hábitos foram extintos com a chegada do novo século.
8. E AINDA HÁ ALGUMAS QUE MAL SE ENCONTRAM NOS REGISTROS E É PRECISO PERCORRER A CIDADE PRA SE TER UMA CONFIRMAÇÃO
Mapa mostrando a muralha em torno de Piratininga / Via Itanhaém Virtual
Devido aos repetidos ataques feitos a São Paulo de Piratininga, a vila contava com uma muralha e com portões, assim como uma cidade medieval. Com o tempo as construções foram se sobrepondo à própria edificação e ela foi sendo abandonada, sendo que hoje apenas é possível ver um resquício dela na lateral do Mosteiro de São Bento.
9. HÁ HISTÓRIA ATÉ NAS MEDIDAS DE ALGUNS LUGARES, COMO O OBELISCO
Via Folha de São Paulo
Existe uma obsessão com a numerologia envolvendo a Guerra Paulista que está evidente na estrutura do Obelisco do Ibirapuera. O arquiteto Galileo Emendabili estampou o 9 de Julho na altura visível, na altura total, na base, no topo, nos lances de escada da cripta, nos degraus da escada que leva ao mausoléu, na quantidade de gavetas mortuárias, no tamanho da galeria subterrânea e na quantidade de Palmeiras e de mastros na entrada do monumento, como mostrado na imagem.
10. E ALÉM DA HISTÓRIA, HÁ MUITO DO FUTURO QUE SE PODE OBSERVAR HOJE
Banespão do alto / Via Comandante Hamilton
A capital paulista nem sempre foi uma cidade importante. No primeiro século era importante apenas localmente, como a povoação mais bem sucedida no interior da América Portuguesa, fato que lhe fez ganhar o título de capital da capitania, e posteriormente da província. Regionalmente, São Paulo apenas se tornou importante no século XIX, com o café, mas Campinas ainda era considerada a cidade mais importante de SP. Isso só mudou com o fim do seculo XIX e advento do século XX, após um surto de febre amarela no interior que fez com que o capital se deslocasse pro planalto. Nos anos 40, a localidade onde edificou-se o colégio jesuíta no século XVI já era a cidade que mais crescia economicamente em todo o planeta, entrando no século XXI como a maior cidade do continente americano (sim, maior que Nova Iorque e Cidade do México!), além de ser uma Cidade Global Alfa.
O mais fantástico de toda a história da nossa Terra da Garoa é que, em seus quase CINCO séculos de história, ela sempre esteve pronta pro combate e sempre teve orgulho de ser aquilo que é em sua essência: Paulista. Nós não devemos nos esquecer disso jamais!
O mais fantástico de toda a história da nossa Terra da Garoa é que, em seus quase CINCO séculos de história, ela sempre esteve pronta pro combate e sempre teve orgulho de ser aquilo que é em sua essência: Paulista. Nós não devemos nos esquecer disso jamais!
Por: Lucas Pupile, Thales Veiga e Vinícius Matheus
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Somos um povo altaneiro e provamos isto com os movimentos pró impeachment. E voltaremos a provar quantas vezes forem necessárias que possuímos em nossas veias o sangue dos Bandeirantes pelo qual fazemos honra ao símbolo no brasão «NON DVCOR DVCO» (Não sou conduzido, conduzo).
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