Esse artigo se propõe a discutir a posição da Nação Paulista ante o Brasil de acordo com a filosofia política. Escolhi a abordagem hegeliana da escravidão, que julgo muito adequada pra explicar a situação em que os paulistas estão envolvidos. O sistema de servidão de povos funciona mais ou menos da mesma maneira que o dos indivíduos, porém de maneira muito mais cruel.
Primeiramente devo deixar claro, caso alguém não saiba, que São Paulo em 2014 passou para o governo federal 480 bilhões de reais e recebeu de volta menos de 30. Menos de 30 bilhões para os 42 milhões de paulistas.
Você recebeu apenas cerca de 6% dos impostos que pagou em 2014 e o resto ficou detido em Brasília e foi para o ralo ou para o bolso de vocês sabem quem. E assim foi em 2015 e 2016. E devo esclarecer que essa não é uma política exclusiva do atual governo brasileiro e sim de todos desde o Golpe de 1930. Você está há 85 anos sendo estuprado e não sabia. E ainda acrescento: na Monarquia não era nada diferente.
Primeiramente devo deixar claro, caso alguém não saiba, que São Paulo em 2014 passou para o governo federal 480 bilhões de reais e recebeu de volta menos de 30. Menos de 30 bilhões para os 42 milhões de paulistas.
Você recebeu apenas cerca de 6% dos impostos que pagou em 2014 e o resto ficou detido em Brasília e foi para o ralo ou para o bolso de vocês sabem quem. E assim foi em 2015 e 2016. E devo esclarecer que essa não é uma política exclusiva do atual governo brasileiro e sim de todos desde o Golpe de 1930. Você está há 85 anos sendo estuprado e não sabia. E ainda acrescento: na Monarquia não era nada diferente.
Cartaz veiculado em 1932 e que passou posteriormente a representar o desejo de liberdade. |
Nessa relação entre Brasil e São Paulo um perde e o outro ganha. Mas o que perde ilude-se e acha que ganha. Hegel definiu isso como relação Senhor-Escravo. Nela, o que prefere a liberdade à vida torna-se Senhor e o que prefere a vida à liberdade torna-se Escravo. O escravo não luta para se libertar porque tem medo de perder a vida ou seu sustento enquanto tenta. O escravo não sabe imaginar sua existência sem seu senhor. Já o senhor prefere morrer a ser escravo e usa a força para manter essa realidade.
A Guerra Paulista de 1932 foi uma insubordinação dos escravos, sendo realmente poucos e seletos os que queriam a independência de SP. |
A Constituição de 1891 foi a primeira do Brasil a garantir ampla liberdade aos estados, porém foi sendo centralizada aos poucos até ser totalmente abolida no Golpe de 30. Foto: Novo Milênio |
E acrescento ainda os argumentos de deboche dos brasileiros «São Paulo não pode se separar do Brasil sendo que nem tem água!» ou «O que vai ser de São Paulo sem o Brasil? Não sobrevive nem um mês»”. É o clássico comportamento de tortura psicológica que os senhores faziam em seus escravos «Se eu não te der comida, quem te dará?» ou «Não devemos abolir a escravidão, porque, sem senhores, quem dará de comer aos escravos?» para tentar convencê-los de que não é possível andar com as próprias pernas.
Síndrome de Estocolmo. Créditos na foto. |
Antes da liberdade na prática, enfatizo que é importante livrar-se da condição mental de escravo, é preciso contestar. Parafraseando o escravo americano Frederick Douglass que, fugido, foi devolvido ao 'dono': «não importa quanto tempo eu continue escravo na prática, pois já passou para sempre o dia que serei escravo de fato».
Você quer ser livre ou quer continuar escravo? É a hora da escolha.
Paulista, defende tua terra!
- Lucas Pupile
Você quer ser livre ou quer continuar escravo? É a hora da escolha.
Paulista, defende tua terra!
Independentistas na capital paulista. Créditos na foto. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário